sexta-feira, 21 de junho de 2013

VAMOS CONSTRUIR UM HOSPITAL (COMO ESTE DA FOTO) COM O DINHEIRO ARRECADADO E GASTO COM A FESTA DO CUPUAÇÚ


HOSPITAL MODELO

A Prefeitura de Presidente Figueiredo administrada pelo empresário Neilson Cavalcante Dono da empresa Elos Pneus/Dinâmica (coleta de lixo e aluguel de veículos) desembolsou nada menos do que R$ 1.2 MILHÕES apenas para fazer uma festa em praça pública, alugando banheiros químicos a peso de ouro e pagando cachê suspeito de subrepreço a artistas falidos e desconhecidos . A informação foi do Portal Terra das Cachoeiras veiculado logo após a última edição da festa do Cupuaçú.

A fortuna, desperta para uma reflexão: será que a festa do Cupuaçú oferecida a população de Manaus e aos ambulantes que invadem a cidade, trás benefícios a população do município?

Deixemos a Política/Economia de lado. Já que nossa ‘praia’ é saúde publica, educação e bem estar social, façamos um paralelo revoltante: quanto custaria uma unidade hospitalar novilha equipada com sala de cirurgia capaz de atender ao filho da MÔNICA, que vai ficar com o braço aleijado porque não foi atendido e operado na Unidade Hospitalar Eraldo neves falcão? Certamente os R$ 1.2 MILHÃO  gastos com Michel Teló e a baianada Chicabana daria para construir um novo HOSPITAL OU REFORMAR O JÁ COMBALIDO HOSPITAL DA CIDADE, basta consultar qualquer engenheiro civil.
Ou seja, com o dinheiro da ‘festança’ dos nossos amigos Manauaras daria para construir nada menos que  um Hospital de Referencia em Presidente Figueiredo. Ou, se preferir, reformar o já existente Hospital da Cidade. Tudo isso só com o dinheiro da ‘Festa do Cupuaçú’ e aluguel de banheiros químicos e equipamentos, cujas empresas são ligadas a integrantes do governo municipal.  

Entendendo o Prefeito Neilson...
Durante a ultima festa, o prefeito de Presidente Figueiredo, Neilson, disse em entrevista que a festa contribuiria para o desenvolvimento e traria divisas ao município e a população. Em outras palavras: quanto menos conhecimento a população tiver sobre a dimensão e futilidade dos gastos, melhor será para manobrá-los e fazê-los acreditar que “enxugar gelo na consciência popular em matéria de saúde publica e educação faz parte do seu destino traçado por Deus...e por Neilson e seus Vereadores”

Moral da história
Torçamos para que outros FILHOS DE MÔNICA estudantes de escolas publicas municipais e usuários do Hospital Eraldo Neves Falcão não leiam essa matéria. Não sabemos até quando muitos deles permanecerão em estágio ‘alienado’, submetendo familiares a negligências médicas/hospitalares e dos gestores escolares, pensando que o Brasil e a segunda maior arrecadação do estado não têm dinheiro para investir em saúde publica e educação”.







Viva o conhecimento! Viva a voz do povo nas Ruas!

Colaboração:
Ari Orlando Guadalupe 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

CAOS NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE, ONDE ESTÁ O DINHEIRO? COM MICHEL TELÓ OU COM OS FORNECEDORES DE BANHEIRO QUÍMICO?






Age o Médico com negligência quando deixa de praticar atos ou não determina atendimento hospitalar ou de enfermagem compatível com o recomendado pela ciência médica em relação ao estado médico do paciente. Episódios dramáticos de negligência hospitalar leva-nos a pensar o que pode haver de errado em nosso município, a segunda maior arrecadação do interior do estado, e que foi capaz de gastar R$ 1 Milhão e 200 mil reais em uma festa.

Estando em causa valores tão importantes como a vida, a saúde e a integridade física das pessoas, não pode valer a lógica de que "aquilo que não é da minha  competência não me diz respeito". Essa mentalidade é inaceitável numa organização que se destina a proteger vidas.

Ontem nosso “Portal Terra das Cachoeiras” recebeu uma preocupante denúncia de uma usuária de serviço publico, que se identificou como sendo Mônica de Souza Carvalho mãe de um menor regularmente matriculado na rede publica de ensino em nosso Município (escola municipal Mario Jorge), vítima de negligência na escola onde teve seu cotovelo fraturado ao escorregar dentro da escola. Se ainda não bastasse a negligência escolar nos causou repulsa e indignação a constatação de que o menor ainda foi vitima no hospital municipal Eraldo Neves Falcão onde foi atendido. Lá disse o médico que não possuía condições de operar a fratura mandando a criança de 5 anos de idade para casa sem nem mesmo engessar o braço fraturado.

OS RAIOS - X  FORAM SUBMETIDOS EM MANAUS
Essa atitude nefasta nos faz perguntar ONDE ESTÁ O DINHEIRO? COM MICHEL TELÓ OU COM OS FORNECEDORES DE BANHEIRO QUÍMICO? Sim um município com a arrecadação mensal de quase R$ 20 milhões de reais e com uma população pequena, e que se dá ao luxo de promover uma festa gastando R$ 1 Milhão e 200 mil reais não pode permitir que o caos se instale na educação e na saúde.

O Ministério Público que está agora na Vila do Pitinga (Mineração Taboca) preocupado com recadastramento eleitoral, deveria instaurar procedimento criminal para apurar esse fato, pois é competência dessa honrosa instituição a defesa dos direitos difusos e coletivos. Isso é um absurdo!.





                                                                                                                                    Colaboração.
Ari Orlando Guadalupe.    

segunda-feira, 3 de junho de 2013

INDÍCIOS DE SUPERFATURAMENTO NAS CONTRATAÇÕES PARA A FESTA DO CUPUAÇÚ E A CONCORRÊNCIA DESLEAL DOS AMBULANTES DESVIRTUARAM OS BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO E O COMÉRCIO LOCAL.

(Foto: Divulgação/Prefeitura de Presidente Figueiredo)


Notícias como esta veiculada no portal JH em 09 abril 2013, indicam que essa pratica é corrente em alguns Municípios:

Para promotora, sobrepreço em contratos de bandas “é evidente”

Segundo MP, esquema corrupto desviou mais de R$ 3 milhões em recursos públicos por meio de festas municipais. Foto: José Aldenir

Está claro que houve superfaturamento na contratação de bandas e estruturas para show em Macau e Guamaré. Pelo menos foi isso que a promotora Patrícia Antunes Martins, coordenadora do grupo de operações especiais e combate ao crime organizado do MP, garantiu na entrevista coletiva realizada no final da manhã de hoje sobre a operação Máscara Negra.

“São muitos fortes, muitas provas já claras que comprovam o patente superfaturamento, o evidente superfaturamento”, analisou Patrícia Martins, acrescentando que agora “vamos começar um trabalho bem mais complexo para que se tenha informações mais robustas a respeito das irregularidades”.

O que já se tem, segundo a promotora, é baseado em quebra de sigilo bancário, escutas telefônicas e depoimentos de empresários e funcionários públicos próximos ao esquema. Segundo a promotora Patrícia Martins, até mesmo informações de outros municípios, de shows ocorridos na mesma época e com a mesma banda, foram considerados para constatar o quanto se cobrou a mais em Guamaré e Macau.

Inclusive, vale lembrar, que O Jornal de Hoje divulgou há alguns dias a informação de que o MP solicitou ao prefeito de Touros, Ney Leite, que enviasse informações a respeito dos gastos com o carnaval deste ano na cidade para confrontar com os gastos ocorridos em Macau – quando a Prefeitura desembolsou mais de R$ 4 milhões para a realização da folia.


O ESQUEMA

Ao que parece, segundo os promotores do MP, o suposto esquema corrupto era bem simples e consistia no superfaturamento de pagamentos por meio de empresários fictícios de artistas musicais. Basicamente, as bandas cobravam, por exemplo, R$ 50 mil para tocar em um show na cidade, contudo, um empresário que não era o exclusivo dela, se aproximava do gestor ou ordenador de despesa e apresentava um cachê, em média, duas vezes maior (R$ 100 mil).

A Prefeitura concordava com tal irregularidade e fechava a contratação por inexigibilidade de licitação. “Na verdade, isso não poderia ocorrer porque só pode haver a inexigibilidade de licitação quando se trata diretamente com o empresário da banda. Contudo, em muitos desses casos, não era o empresário direto e sim alguém que apresentava apenas uma carta dizendo que era exclusivo para aquele determinado período ou evento”, analisou Patrícia Antunes.

A confirmação de que havia irregularidade e as prefeituras de Guamaré e Macau estavam cientes, segundo o MP, era feita quando se pagava os valores. “Geralmente, se pagava em dois cheques, um que fazia referência ao valor real do cachê, que era transferido direto para a banda ou artista, e outro que pago ao empresário e acabava sendo, em muitos casos, sacados por servidores públicos da própria gestão”, revelou a promotora, acrescentando que o MP está ciente disso após conseguido a quebra de sigilo financeiro de alguns dos envolvidos.( http://jornaldehoje.com.br/mascara-negra-prende-envolvidos-em-superfaturamento-em-guamare-e-macau/)


Aqui em Presidente Figueiredo a luz vermelha acendeu quando a população tomou ciência de que foram gastos mais de R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais), na contratação de três atrações musicais e no aluguel de palco e banheiros químicos.

O vereador Alexandre Lins afirmou ontem que cobrará transparência no processo licitatório adotado para a escolha e contratação dos shows musicais, que classificou ser um absurdo desnecessário.



Se não fosse somente isso, Michel Teló (CANTOR CONTRATADO A PESO DE OURO “AI SE EU TE PEGO”), decepcionou, enrolando com solos de sanfona, se limitando a cantar poucas músicas de seu repertório, fazendo com que a platéia se manifestasse em descontentamento. A banda Chicabana cumpriu horário britânico deixando o palco no Domingo exatamente no horário programado, fazendo com que os banhistas fossem para casa mais cedo. 



A dupla Coleguinha fez um show alegre onde se via um grande esforço em agradar o publico talvez para justificar o cachê exorbitante pago pelo show.   

Quanto a organização da festa, ficou patente a concorrência desleal dos ambulantes vindos de Manaus, embora tenha sido dotada de máxima segurança publica, afirma o vereador, “é preciso que a população entenda que o comércio ambulante ilegal além de prejudicar os comerciantes locais que pagam seus impostos e que geram emprego e renda na cidade, também prejudica a arrecadação municipal utilizada para fazer investimentos nas áreas de saúde, educação e esportes”. Ele ressalta a importância da formalização dos estabelecimentos que têm lugar fixo.“Todo tipo de comércio deve estar formalizado”. Os comerciantes que tiverem interesse em regularizar sua situação podem procurar a Secretaria de indústria e Comércio para receber as devidas orientações.



O prefeito Neilson Cavalcante precisa demonstrar a população que novos comportamentos foram adotados no município. Não queremos impedir ninguém de trabalhar, mas também não tem como admitir esta situação irregular dos ambulantes que vêm de fora da cidade”. Alexandre Lins ainda ressalta que “é uma questão de ser justo com o comerciante que está legalizado e que paga seus impostos. Não podemos usar dois pesos e duas medidas”.

Relata que o comércio local não se beneficiou como deveria, pois, sofreu com a concorrência promovida pela  invasão de mercadorias sem nota fiscal provenientes de Manaus.


O Vereador ressaltou que a população também precisa ser conscientizada. “Temos que fazer um grande trabalho também com a população. Mostrar que a economia que a pessoa faz comprando com os ambulantes, pode sair caro. Pode significar o prejuízo nas lojas, o desemprego de alguém da própria família, a falta de garantia da mercadoria”.


Colaboração.

ARI ORLANDO GUADALUPE